O infarto do miocárdio acarreta, anualmente, o custo de R$ 22,4 bilhões ao sistema de saúde no Brasil.
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Seguido de insuficiência cardíaca, com R$ 22,1 bilhões, hipertensão, R$ 8 bilhões e fibrilação atrial, R$ 3,9 bilhões.
Doença reumática cardíaca
A doença reumática cardíaca (DRC) constitui um grupo de doenças cardíacas agudas ou crônicas que podem acontecer em decorrência da febre reumática.
A febre reumática é uma doença inflamatória que começa com a infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes que resulta em uma amigdalite.
Em alguns casos, leva a uma reação exagerada do sistema imune que prejudica a saúde do coração e outros órgãos.
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Sintomas e tratamento
Como resultado da reação autoimune e da infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes:
- Febre
- Sensibilidade e dor nas articulações
- Inchaço, calor e vermelhidão nas articulações
- Dor no peito
- Inflamação cardíaca
O tratamento da febre reumática aguda (FRA) ocorre por hospitalização durante o primeiro surto.
Indica-se internação hospitalar para os casos de cardite moderada ou grave, artrite incapacitante e coreia grave. Repouso, controle da temperatura.
Erradicação do estreptococo pela administração de antibiótico (penicilina), tratamento da artrite, cardite e controle do processo inflamatório.
Em algumas situações de cardite refratária ao tratamento clínico padrão, com lesão valvar grave, pode ser necessária a realização de um tratamento cirúrgico na fase aguda.
Cardiopatia congênita
A Cardiopatia Congênita é definida como uma anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras oito semanas de gestação quando se forma o coração do bebê.
Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto no nascimento ou anos mais tarde.
Os sintomas variam conforme o tipo de cardiopatia congênita, podendo ocorrer nas crianças recém-nascidas as seguintes características:
- Cianose (coloração roxa na ponta dos dedos ou nos lábios)
- Suor excessivo
- Cansaço excessivo durante as mamadas
- Palidez e apatia
- Baixo peso e pouco apetite
- Respiração rápida e curta mesmo em repouso
- Irritação
Crianças maiores:
- Coração acelerado e boca roxa após esforços
- Infecções respiratórias frequentes
- Cansaço fácil em relação às outras crianças da mesma idade
- Dificuldade de ganhar peso
O tratamento varia conforme a gravidade e as características da cardiopatia congênita.
Algumas são leves e curadas pelo próprio organismo com o passar do tempo.
No entanto, na maioria das vezes, as cardiopatias congênitas exigem o uso de medicamentos, correção por cateterismo e cirurgia ou, nos casos mais graves, transplante cardíaco.
Tratamento
Das neoplasias malignas de cabeça e pescoço, a de laringe é uma das mais comuns.
Ambos os sexos podem desenvolver a doença, mas ela é mais frequente em homens acima de 40 anos, segundo publicação do site do Ministério da Saúde em 2022.
De acordo com o órgão, as neoplasias malignas de laringe representam cerca de 25% dos tumores de cabeça e pescoço e 1,2% de todas as doenças malignas.
Localizada na região do pescoço, a laringe é dividida em três porções (supraglote, glote e subglote) e é considerada o órgão da fala por abrigar as cordas vocais.
Assim como nos outros tipos de câncer, o de laringe se origina a partir da multiplicação e crescimento celular desordenado.
Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de dois terços dos tumores surgem nas pregas vocais, que ficam na glote, e um terço na laringe supraglótica (região localizada acima das pregas vocais).
Tumores de laringe mais frequentes
Há vários subtipos de câncer de laringe, mas o carcinoma de células escamosas, que também é conhecido como carcinoma epidermóide ou espinocelular, é o mais comum.
O carcinoma de células escamosas aparece em neoplasias malignas não só da laringe, mas também de outras partes do corpo – caso das mamas, por exemplo.
Trata-se de um tumor que se inicia na pele ou no tecido que recobre alguns órgãos internos.
Causas e fatores de risco para o câncer de laringe
O tabagismo é a principal causa do aparecimento da doença e responde por 70% a 95% dos casos mesmo entre ex-fumantes.
Tabagistas têm dez vezes mais probabilidade de ter câncer de laringe.
O etilismo também entra na lista dos fatores de risco principais.
Isso acontece porque fumar e abusar de bebidas alcoólicas levam a um processo inflamatório crônico que provoca alterações celulares que, por sua vez, podem evoluir para uma lesão maligna.
Além desses dois, existem outros gatilhos que predispõem à doença. São eles:
- Estresse e mau uso da voz;
- Excesso de gordura corporal;
- Idade avançada, já que, com o passar dos anos, estamos mais sujeitos a alterações no processo de crescimento e renovação celular;
- Embora seja raro, a infecção por papilomavírus humano (HPV) também pode ser um fator de risco;
Exposição a agentes tóxicos relacionados à ocupação ou não – entre eles: amianto, poeira de madeira, de couro, de cimento, de cereais, sílica, formaldeído, fuligem de carvão, solventes orgânicos e agrotóxicos. Por isso, trabalhadores da agropecuária, da indústria têxtil, metalúrgica e da construção civil, entre outras profissões, podem ter risco aumentado para o desenvolvimento da doença.
Sintomas do câncer de laringe
Os principais sintomas têm relação com a localização do tumor e podem ser dor durante a deglutição, rouquidão, alteração na qualidade da voz.
Sensação de caroço na garganta, nódulo no pescoço, dificuldade para respirar ou mesmo falta de ar.
Embora nem sempre esses sintomas sejam causados por câncer de laringe, deve-se procurar o médico.
Exames clínicos, laboratoriais ou de imagem ajudam a confirmar a presença ou não do tumor
* Fonte de informação: Autoria Propriá