Você viu aquela fruta naquela árvore, atravessa muito a rodovia quando tem fruta.Cansado, pare aqui de novo! Muitos amendoins estão correndo por aí,so temos que fazer uma pontes aqui.
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Você precisa de uma ponte aqui.
Weri significa mulher na língua indígena Waimiri-Atrori.
Miki é um macaco-prego e Kixiri é um sagui de mãos douradas.
A conversa, que misturou palavras do Kinja Yara com o português, aconteceu em 2011.
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O prazo é para o final de 2021
A bióloga Fernanda Abra dirigia pela rodovia BR-174, que corta a floresta amazônica entre os estados do Amazonas e Roraima.
Ao lado dela, três lideranças indígenas apontaram o melhor local para plantar uma ponte artificial que ligaria a copa das árvores e permitiria que mamíferos arbóreos atravessassem a estrada sem correr.
“Foi um dos melhores dias da minha vida.
Foi uma riqueza de conhecimento e um aprendizado incrível”, lembra Fernanda.
“As comunidades tradicionais sabem exatamente o que é necessário para proteger as florestas”.
Identificar os melhores pontos para colocar as pontes é um dos aspectos mais importantes da implementação do projecto Reconnecta.
O principal objetivo da atividade criada por Fernanda foi estudar modelos de trânsito animal desses animais de pequeno a grande porte que passam a maior parte da vida na copa das árvores e ficam isolados com a construção de rodovias.
O Brasil está em uma grave crise ambiental.
O país possui a quarta maior malha rodoviária do mundo, ao mesmo tempo em que 40% das espécies premium estão em perigo de extinção, algumas delas afetadas por doenças, ou seja, apenas aqui e em nenhum outro lugar do planeta.
habitações dispersas nas pontes
Estima-se que 9 milhões de mamíferos morram a cada ano por atropelamentos nas rodovias brasileiras. Fernanda acumula trabalho nesta área há décadas.
Ela atua no manejo da vida selvagem, principalmente em rodovias e ferrovias.
Pesquisador de pós-doutorado no Instituto Nacional de Zoologia e Biologia da Conservação do Smithsonian (EUA) e pesquisador associado do Instituto de Estudos Ecológicos (IPÊ), o brasileiro Ele recebeu o International Nature Awards de 2019.
O objetivo é criar uma solução simples e barata para reduzir as populações de vida selvagem ameaçadas.
“Jurei a mim mesma que não queria mais estudar lesões causadas por rodovias e trânsito, mas que queria salvar o máximo de animais que pudesse, implementando medidas de mitigação”, diz ela.
Até então, o biólogo trabalhava mais com projetos para evitar o atropelamento de espécies terrestres.
O desafio atual era focar no arbóreo, já que o Brasil possui um grande número de espécies de ameixeiras que perambulam pelas árvores.
A parceria básica com Waimiri-Atori Quando começou a planejar o Reconnecta, Fernanda imaginou três locais para instalar pontes de lona em rodovias que quisessem ter grandes pedaços de floresta dos dois lados.
A busca foi difícil porque surpreendentemente, mesmo na Amazônia, ainda era quase impossível encontrar estradas intocadas.
Entre as três rodovias citadas está a BR-174, com 125 km de extensão, que atravessa parte dos 2,3 milhões de hectares de Waimiri-Atrori e é considerada uma das melhores do bioma, principalmente por seu modelo.
A administração do estado (essas pessoas sofreram um genocídio histórico durante a ditadura militar, que se espalhou pelo norte do país e 2.650 delas foram mortas).
Conclusão
Apesar da vasta experiência na construção de travessias para fauna, o biólogo nunca havia trabalhado na Amazônia,
mas logo descobriu porque a BR-174 seria o local ideal para o projeto.
“Há aproximadamente 30 anos, Waimiri-Atroari queria estabelecer pontes artificiais para canoas nesta rodovia”, disse ele.
“E o esforço deles é muito grande e poderoso, são cerca de 30 pontes de comunicação natural na intervenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) no corte da BR-174.
acima da rodovia” No ano Em 2022, com a localização determinada e as pontes artificiais preparadas, com a ajuda dos nativos.
Reconecta instalou 30,7 metros de altura – na verdade, 15 pares, cada um com um modelo diferente para suportá-la. Qual deles os macacos mais usam.
Em todas elas há duas armadilhas fotográficas, uma voltada para a travessia da ponte, que registra quais animais a utilizam, e outra, com a câmera voltada para a mata, quais animais chegaram e saíram pela travessia.
“Dessa forma, podemos ajudar na aceitação e rejeição de nossas pontes de lona”, explica Fernanda.
Fonte de informação: brasil.mongabay.com