A Black Friday é uma das épocas de descontos mais importantes para os varejistas de eletrônicos nacionais.
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Pois as lojas oferecem descontos mais ou menos em milhares de produtos de seus catálogos e de fornecedores terceirizados.
Em meio a tantas ofertas e na pressa de obter o melhor, alguns consumidores podem agir de forma descuidada.
Enquanto comerciantes mal-intencionados também podem aproveitar essa oportunidade para cometer fraudes.
No entanto, a Lei de Proteção ao Consumidor protege os usuários contra abusos.
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Como anunciar produtos falsificados como se fossem genuínos.
Enquanto isso, leis nacionais como a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) proíbem a comercialização de produtos não homologados que não possuam licença para comercialização no país.
Apesar disso, não é difícil encontrar produtos falsificados vendidos nas grandes lojas de eletrônicos nacionais.
Até a Receita Federal e as fiscalizações dos armazéns e lojas de distribuição da Anatel.
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E até a própria regulamentação do comércio eletrônico, tentam coibir essa prática, mas em muitos casos os anúncios ainda se espalham.
Em última análise, é responsabilidade do cliente distinguir ofertas de produtos legítimos de produtos falsificados.
Em alguns casos, a diferença é óbvia, como acontece com os tão adorados AirPods, os fones de ouvido sem fio da Apple.
No site oficial da marca, o modelo de 2ª geração está cotado a R$ 1.399 e o de 3ª geração a R$ 1.899.
Com uma busca rápida no Shopee, um dos maiores marketplaces do Brasil, não é difícil encontrar falsificações com menos de 10%.
A maioria dos anúncios contém imagens de fones de ouvido falsos, mas não há indicação clara de que sejam duplicatas ou versões alternativas.
Em outros, a empresa age diretamente de forma enganosa ao dizer que são produtos genuínos já no título e na descrição.
O mesmo se aplica a outras marcas e produtos em demanda, como cabos e carregadores para produtos Apple.
E fones de ouvido ou alto-falantes JBL – mesmo em anúncios em que os preços estão claramente abaixo dos preços oficiais de mercado.
No entanto, outros fatores tornam a distinção muito mais difícil. Isso se aplica, por exemplo, aos clássicos óculos de sol Aviator da Ray-Ban; eles estão disponíveis no site oficial da marca por R$ 640.
Mas, pelo cálculo da Black Friday, os redesigns produzidos por marcas legítimas começam em R$ 150.
Enquanto outros varejistas nacionais vendem os acessórios pela metade do preço.
Por exemplo, quando um cliente se depara com uma seleção tão grande, pode não achar tão estranho vender óculos de R$ 79.
O mesmo pode acontecer com as camisetas Tommy Hilfiger, por exemplo, a partir de R$ 149 no site oficial ou R$ 69 na versão fake.
Uma variação de pouco mais de 50%, que costuma ser vista em uma boa campanha de estoque ou liquidação.
Isso, claro, quando estamos falando de produtos que o consumidor conhece.
Um pai comprando um videogame no Natal para o filho que quer um PS5 pode confundir a semelhança e levar para casa um GS5.
Que custa cerca de R$ 150. A velha realidade e incompreensão dos clones no mercado brasileiro de jogos ainda reina no mercado online.
E os sticks estão cheios de jogos retrô ou dispositivos portáteis que possuem centenas de jogos na memória.
*Fonte de pesquisa: autoral