A União Europeia está trabalhando em uma lei para estender o ciclo de vida de celulares e tablets em países pertencentes ao bloco econômico.
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Embora a proposta faça parte dos esforços para criar uma economia circular na região até 2050, espera-se que beneficie os mercados fora da Europa.
Um projeto de lei recente da UE quer forçar as marcas a fornecer peças de reposição para reparos por cinco anos após o lançamento dos dispositivos móveis.
O suporte técnico pode acessar peças sobressalentes, como baterias, sensores de câmera, portas de carregamento e outros “itens de missão crítica”.
Além disso, a medida visa evitar o desgaste programado nos equipamentos.
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Como resultado, os fabricantes estão proibidos por cinco anos de liberar atualizações que possam prejudicar a vida útil da bateria ou de outros componentes.
Revitalização da economia circular
O conceito de economia circular, inspirado nos ecossistemas da natureza, dá grande ênfase à redução, reutilização, reciclagem e reciclagem de recursos.
No entanto, a União Europeia planeja implementar essas regras em várias áreas até 2050.
Durante vários anos, o Parlamento Europeu adotou legislação que facilita o direito dos usuários comuns à compensação.
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Ele permite que as pessoas atualizem dispositivos antigos, estendam a vida útil do dispositivo e reduzam a geração de lixo eletrônico.
Em outras palavras, um consumidor menos experiente em tecnologia não precisa jogar fora um telefone celular por causa de componentes defeituosos.
A substituição de peças permite que o usuário continue usando o telefone por mais alguns anos, em vez de investir em um novo modelo.
Este novo projeto de lei da UE visa fortalecer o conceito de economia circular e beneficiar diretamente os consumidores europeus.
Essas ações trabalham em cooperação com o meio ambiente, reduzem a geração de lixo eletrônico e economizam mais dinheiro para os usuários.
Como pode a legislação europeia beneficiar o resto do mundo?
Atualmente, a participação da Europa na economia mundial é de um sexto. Do ponto de vista do marketing.
Portanto, não compensa para os fabricantes produzirem equipamentos de transmissão em uma área que atenda a determinadas regulamentações técnicas.
Um exemplo disso é a própria Apple, que deve substituir os conectores Lightning por portas USB-C a partir de 2024 nos produtos que chegarem ao mercado.
Esta é uma atividade que atende plenamente aos requisitos da UE.
Além disso, a Apple e a Samsung estão expandindo o suporte para auto-reparo de dispositivos móveis nos EUA.
Por exemplo, os usuários na América do Norte podem comprar kits de peças originais para novos dispositivos, como iPhone 12, iPhone 13, Galaxy S20 e Galaxy S21.
Se o projeto de lei da UE for implementado, mais marcas provavelmente estenderão a vida útil dos produtos e oferecerão mais direito de reparo.
Além disso, essa estratégia não deve se limitar à Europa, mas deve ser estendida a outros mercados.
*Fonte de pesquisa: Canaltech