A cobras do Gabão (Rohini betis) vive nas florestas da região do Saara, no sudoeste da África e é considerada a cobra mais dolorosa.
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Embora se mova lentamente, pode atacar repentinamente pela frente ou pelos lados.
Pequenas quantidades de fumaça podem ser fatais.
Em temperaturas mais altas, as cobras cresceram 250% maiores em áreas que nunca tinham visto antes.
Isto significa que é provável que o número de pessoas afetadas por desequilíbrios naturais perigosos aumente.
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A previsão da extinção da cobra de fogo do Gabão faz parte de um estudo internacional liderado por Pablo Ariel Martinez, professor do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe.
Os pesquisadores usaram modelos computacionais de mudanças climáticas para prever o que acontecerá com 209 espécies de cobras nos próximos 10 anos, até 2070.
Uma análise publicada numa revista médica alerta para o impacto global destas mudanças.
Cobras perigosas
Afinal a distribuição dos habitats das cobras afeta a saúde humana e a biodiversidade.
“Como as espécies podem sobreviver e reproduzir-se em determinados climas, as alterações climáticas afetam a sua distribuição através da resistência física das espécies”, explicou Martinez.
À medida que as temperaturas aumentam, elas podem se espalhar para o norte ou para o sul do planeta em busca de áreas mais frias.
Afinal a marca não respondeu às restrições políticas.
Nepal, Níger, Namíbia, China e Mianmar estão entre os países que registaram um aumento no número de cobras venenosas importadas de países vizinhos.
Por exemplo, hospitais e clínicas no Bangladesh comunicaram ao Ministério do Ambiente, Florestas e Alterações Climáticas o número de picadas de cobra Russell (Daboa rasseli) e a necessidade de armazenar pesticidas.
Foi declarada extinta no país em 2002 como uma das espécies mais ameaçadas do subcontinente indiano, mas o desenvolvimento agrícola parece ter permitido que se adaptasse ao novo clima e se espalhasse por muitas áreas.
Cerca de 5,4 milhões de pessoas em todo o mundo são picadas por cobras todos os anos.
O número de mortos variou entre 81 e 137 mil, com muitas vítimas sofrendo amputações ou efeitos permanentes.
Evidências da Organização Mundial da Saúde indicam que é um problema de saúde pública negligenciado em muitas áreas tropicais.
“A cobra nativa é um dos animais mais ameaçados do mundo”, disse Martinez.
Afinal a maioria das picadas ocorre em África, na Ásia e na América Latina, sendo que as picadas de cobra só na Ásia representam cerca de 2 milhões de pessoas todos os anos.
Afinal as mulheres, crianças e agricultores das aldeias foram os mais afectados.
O fardo financeiro dos cuidados de saúde recai sobre países com serviços de saúde limitados.
Fonte de informação: brasil.mongabay.com