O cérebro faz parte do sistema nervoso central, que é considerado o centro de cognição e aprendizagem do nosso corpo.
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É um órgão extremamente complexo e interessante, por isso é resultado de muitos estudos no campo da ciência e da medicina.
Ele controla todo o nosso corpo e precisamos cuidar muito bem dele.
Neste artigo veremos como funciona o cérebro humano e o que precisamos fazer para mantê-lo saudável.
O cérebro tem muitas funções
Funciona diretamente com nosso cérebro, linguagem, consciência, memória, movimento, comportamento e muitas outras funções.
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Ou seja, se conseguimos andar, falar e sentir emoções, realizar tarefas simples do dia a dia ou atividades complexas, isso se deve à ação conjunta de diferentes regiões cerebrais.
O cérebro é dividido em dois hemisférios: esquerdo e direito.
Eles estão conectados pelo corpo caloso, uma estrutura feita de fibras de mielina.
O lado esquerdo controla os movimentos do lado direito do corpo e o lado direito controla os movimentos do lado esquerdo.
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Esses hemisférios são divididos em quatro lobos cerebrais, cada um com uma função.
São eles: lobos frontal, temporal, parietal e occipital.
Duas regiões
O órgão possui duas regiões distintas: uma região chamada substância cinzenta e outra chamada substância branca.
A substância cinzenta contém células nervosas e pode ser vista externamente.
É conhecido como córtex cerebral e recebe impulsos de diversos locais para seu processamento.
Existem regiões do córtex especializadas em desenvolver sentimentos, sons, cheiros, pensamentos, armazenar memórias e controlar movimentos.
É a substância branca que está mais interna ao córtex.
Esta região é composta por feixes de axônios mielinizados e, portanto, é branca.
Do lado de fora do cérebro, você pode ver os giros ou fossas cerebrais que limitam as circunvoluções.
Fossetas do cérebro
Essas fossetas são formadas por dobras visíveis no córtex e aumentam mais rapidamente do que a substância branca.
Os sulcos são importantes porque garantem um aumento no tamanho do cérebro.
Buracos muito profundos são chamados de rachaduras.
Existem diferentes tipos de fissuras, a longitudinal, por exemplo, garante a divisão do cérebro em dois hemisférios.
O hemisfério esquerdo tem mais neurônios que o direito.
É um velho mito que usamos apenas 10% do nosso cérebro.
Na verdade, quase sempre usamos 100% do nosso cérebro.
Nosso cérebro consome 20% do nosso oxigênio.
Afinal a pesquisa mostra que a ioga regular pode proteger as partes do cérebro relacionadas à memória.
Isso ocorre porque as pessoas com esse hábito possuem um córtex pré-frontal denso.
Ambas as práticas melhoram a concentração, assim como a respiração, e a memória de trabalho é incentivada no processo.
Afinal a memória de trabalho é responsável por armazenar informações importantes em um curto período de tempo. Quando você exercita seu corpo, você também exercita seu cérebro.
O exercício está associado à formação de novos neurônios e à melhora da resposta cardiovascular, resultando em um bom fluxo sanguíneo.
O exercício regular aumenta o tamanho do hipocampo, a área que armazena e processa memórias.
Conclusão
Atividades aeróbicas como corrida e natação são benéficas, mas é divertido combiná-las com exercícios de resistência como Pilates e musculação.
Existem muitas maneiras de exercitar sua mente.
Jogos que desafiam a mente, incluindo palavras cruzadas, Sudoku, xadrez e outros jogos de imagens, são ótimas opções para isso.
Procure sempre mudar os exercícios e enfrentar novos desafios.
Afinal ao aprender algo novo, novas conexões são feitas entre os neurônios e a memória é treinada para processar e armazenar novas informações.
Procure aprender algo diferente do que você vê ou conhece, e faça isso constantemente.
Afinal a leitura é outro hábito importante nesse processo.
Azeite, grãos integrais, vegetais e peixes são grandes aliados do cérebro.
O uso regular desses itens proporciona ao corpo um bom suprimento de ômega 3.
Sendo assim quando essa substância está disponível em quantidade suficiente no cérebro, as células do hipocampo se comunicam melhor.
Os flavonóides, encontrados no cacau, nas frutas e em muitos vegetais, também desempenham um papel importante no bom funcionamento do cérebro.
Sendo assim quando dormimos, nossas memórias são consolidadas.
O registro de tudo que aprendemos e vivenciamos durante o dia fica estável no hipocampo durante o sono, as informações podem ser acessadas quando necessário.
Mas é claro que o sono deve ser de qualidade.
Sendo assim uma noite mal dormida muitas vezes resulta em dificuldade para lembrar coisas simples – e o raciocínio fica mais lento no dia seguinte.
Há quem pense que uma agenda lotada e uma rotina exaustiva fazem bem ao cérebro, mas a verdade é que sai caro para a massa cinzenta.
O estresse causa dificuldade em coletar e reter novas informações.
Fonte de informação: museuweg.net