Isopor: Leve na Mão, Pesado no Mundo -

Isopor: Leve na Mão, Pesado no Mundo

O isopor está em toda parte, A gente o encontra no copo do cafezinho, nas bandejas de frios do supermercado, nas caixas térmicas da sorveteria e até nas embalagens de eletrodomésticos.

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No entanto, apesar de ser tão presente, ele costuma passar despercebido.

Justamente por parecer inofensivo, acaba sendo tratado com descuido. Mas será que é mesmo tão simples assim?

Neste texto, vamos olhar com mais atenção para esse material tão leve quanto polêmico.

Mais do que criticar ou defender, a ideia é refletir — com calma e clareza — sobre o impacto real do isopor em nossas vidas e no meio ambiente.

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O surgimento e a ascensão do isopor

Primeiramente, é importante entender o que é o isopor.

Esse material, cujo nome técnico é poliestireno expandido, surgiu no século XX e rapidamente ganhou espaço.

Como ele é barato, leve e fácil de moldar, começou a ser usado em larga escala.

Além disso, por isolar bem a temperatura, tornou-se ideal para conservar alimentos e proteger produtos frágeis durante o transporte.

A partir daí, não demorou muito para que ele se tornasse o queridinho de empresas e consumidores.

Afinal, ele cumpre várias funções ao mesmo tempo.

Por exemplo, mantém o sorvete gelado, evita que um prato quente queime a mão e ainda protege uma televisão durante o transporte.

Por causa disso, sua popularidade cresceu de forma impressionante.

Vantagens que explicam seu uso

Por um lado, o isopor oferece vantagens práticas difíceis de ignorar.

Ele é leve, o que facilita o transporte.

Além disso, é resistente, protege contra choques e ainda ajuda a manter a temperatura de alimentos e bebidas.

Do ponto de vista econômico, ele também agrada: custa pouco para ser produzido e ajuda a reduzir perdas e danos.

Outro ponto positivo é a versatilidade.

Podemos encontrá-lo em diferentes formas: placas, caixas, bandejas, blocos, copos, pratos.

Por isso, ele se adapta facilmente a diversas situações do dia a dia.

Inclusive, muitos eventos e empresas ainda optam por esse material justamente por essas características.

No entanto, apesar de tantas qualidades, o isopor tem um lado problemático que não pode ser ignorado.

O problema começa no descarte

O maior problema do isopor começa exatamente quando ele é descartado.

Como é leve, ele costuma voar com facilidade, mesmo quando está no lixo.

Isso faz com que ele acabe em rios, ruas, bueiros, praias e, infelizmente, nos oceanos.

E, ao contrário do que muitos imaginam, ele não se desfaz rapidamente.

O tempo de decomposição do isopor é enorme. Estima-se que ele leve mais de 400 anos para desaparecer na natureza.

Além disso, quando se fragmenta, seus pedaços minúsculos são confundidos por animais como alimento

. Dessa forma, aves, peixes e tartarugas acabam ingerindo o material, o que pode causar ferimentos, intoxicações e até a morte.

E não para por aí, Embora seja tecnicamente reciclável, o isopor raramente é de fato reciclado.

Isso acontece por diversos motivos.

Em primeiro lugar, ele ocupa muito espaço e pesa pouco, o que torna seu transporte pouco lucrativo.

Além disso, quando está sujo — por exemplo, com restos de comida — o processo de limpeza encarece sua reciclagem.

Um dilema cotidiano

Mesmo sabendo de tudo isso, muitas pessoas continuam usando o isopor. Mas não por mal. Em boa parte dos casos, não existe uma alternativa prática e acessível à disposição.

Nos supermercados, a carne vem embalada em bandejas de isopor.

Nas feiras, frutas delicadas são protegidas por placas do mesmo material. Nos escritórios, os cafés são servidos em copinhos brancos.

Portanto, o consumo do isopor não é apenas uma escolha individual.

Ele está embutido no nosso modo de vida.

Ou seja, para mudar esse cenário, é preciso mais do que boa vontade.

É necessário rever hábitos, práticas comerciais e políticas públicas.

Ainda assim, isso não quer dizer que somos impotentes diante do problema.

Pelo contrário, há muito que podemos fazer.

Mudanças começam com consciência

A primeira atitude é, sem dúvida, reconhecer o impacto do isopor. Só conseguimos mudar o que entendemos.

A partir daí, é possível adotar pequenas ações no dia a dia.

Por exemplo, levar um copo reutilizável ao trabalho pode parecer pouco, mas reduz o uso de dezenas de copinhos por mês.

Além disso, ao optar por embalagens retornáveis em vez de bandejas descartáveis, a diferença se multiplica.

Outra medida importante é a pressão sobre empresas e governos.

Quando consumidores exigem alternativas mais sustentáveis, o mercado tende a responder.

E quando governos proíbem ou limitam o uso de certos materiais, as indústrias se veem obrigadas a inovar.

Por isso, não se trata apenas de mudar a própria rotina, mas também de estimular um movimento maior.

Cada atitude conta — especialmente quando inspiramos outros a seguir pelo mesmo caminho.


Fonte de informação: brasil.mongabay.com

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